Situação econômica dos EUA afeta o trabalho de Missões

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Enfraquecimento do dólar vem em um momento já difícil para os missionários estrangeiros



Como se um aumento nas crises nacionais não bastasse, o dólar dos EUA pode agora estar diante de uma depreciação significativa. Na tentativa de impulsionar a economia falha, a Reserva Federal prometeu injetar U$ 600 bilhões, e bombeá-lo para o país através da compra de títulos do Tesouro.

Parte do raciocínio é que com mais dinheiro no sistema, o dólar vai custar menos, essencialmente, para compra, por isso os investidores estrangeiros podem comprar mais nas exportações dos EUA. As taxas de juros também vão diminuir, na tentativa de encorajar mais empresas de pequeno porte a começar, e, portanto, mais empregos serão criados.

A desvalorização do dólar, no entanto, prejudica a causa dos americanos que vivem em países estrangeiros, como os missionários. Se o dólar em moeda estrangeira é menor do que esses missionários inicialmente ganhavam, o apoio que levantaram pode já não ser suficiente.

O enfraquecimento do dólar vem em um momento já difícil para os missionários estrangeiros. Muitos são financiados por Ministérios, ou doadores pessoais que já têm sofrido cortes de empregos, e por isso, forçados em longo prazo a cessar a sua doação.

"Nós entramos por essa fase de aperto por causa da crise", diz o presidente da Pioneiros, Ted Esler. Agora, com a queda do dólar dos EUA, aqueles que vivem em alguns desses lugares ao redor do mundo estão realmente sentindo dificuldades neste momento."

Além de tudo isso ser um obstáculo, é difícil lidar com o aumento do custo dos cuidados de saúde. Esler diz que os missionários, mesmo sob cuidados médicos internacionais, tiveram de obter as políticas dos EUA, aumentando significativamente os seus custos.

Os cortes nos salários dos doadores, a depreciação do dólar, um aumento do custo dos cuidados de saúde, e uma mudança nas políticas de tributação estrangeiras poderia reduzir o ritmo de ministérios. “Missionários tiveram que fazer concessões, eliminando ideias de projetos para que eles possam simplesmente ter o suficiente para viver. Outros vieram para casa mais cedo. Que tipo de efeitos veremos no futuro? Mais tempo de captação de recursos significa menos tempo no campo, menos tempo gasto a difusão do Evangelho para aqueles que são desesperadamente necessitados”, afirma Esler.

Fonte: CPADNews

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